Velhice LGBT e pessoas espíritas: Um estudo das representações sociais

Autores/as

  • Lorena Alves Jesus Universidade Federal do Piauí
  • Ludgleydson Fernandes Araújo Universidad de Granada
  • José Victor de Oliveira Santos Universidade Federal do Piauí
  • Hiago Veras Gomes Universidade Federal do Piauí
  • Ana Gabriela Aguiar Trevia Salgado Universidade Federal do Piauí
  • Marielle Monte Universidade Federal do Piauí

Resumen

A presente pesquisa objetivou identificar as representações sociais entre pessoas espíritas. A amostra foi composta por 47 pessoas dos estados brasileiros de ambos os sexos, maioria mulheres 74,4%, como idade mínima de 18 anos e máxima de 69 anos, com média de 39,7 anos (DP = 8,7). Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário so-ciodemográfico e uma pergunta: Como você entende a velhice LGBT? Posteriormente, foram submetidas a uma análise, no software Iramuteq, pelo método da Classificação Hierárquica Descendente que originou quatro classes de aproximação semântica. Os dados sociodemográficos foram analisados pelo software SPSS. Quanto ao conteúdo das classes, são abordadas representações sociais relacionadas a dificuldade de ser idoso LGBT diante dos preconceitos, estereótipos e pouca aceitação familiar. Por outro lado, houveram representações sociais relacionadas a coragem de assumir a orientação sexual em um contexto social heteronormativo. Como também, Identifica-se o pouco conhecimento da velhice LGBT. Nesse sentido, são imprescindíveis estudos, visto que os idosos LGBT são praticamente invisíveis na sociedade.

Palabras clave:

representações sociais, velhice LGBT, espíritas